A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou por unanimidade a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra os sete investigados do chamado “núcleo 4”, no inquérito que apura uma suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Com a decisão, os denunciados am à condição de réus e responderão a uma ação penal.
Núcleo estratégico de desinformação
Segundo a PGR, o grupo integrava um núcleo de “operações estratégicas de desinformação” que teria atuado ativamente na divulgação de fake news sobre o processo eleitoral e na orquestração de ataques virtuais contra instituições e autoridades brasileiras.
Início da ação penal
Com o recebimento da denúncia, o STF inicia agora a fase de instrução da ação penal, com coleta de provas, oitivas de testemunhas e interrogatórios. Ao fim do processo, os ministros decidirão se os acusados serão absolvidos ou condenados, bem como definirão eventuais penas e os crimes por quais cada um será responsabilizado.
Os sete réus
Veja quem são os acusados tornados réus pelo STF:
- Ailton Gonçalves Moraes Barros, major da reserva;
- Ângelo Martins Denicoli, major da reserva;
- Carlos Cesar Moretzsohn Rocha, presidente do Instituto Voto Legal (IVL);
- Giancarlo Gomes Rodrigues, subtenente;
- Guilherme Marques de Almeida, tenente-coronel;
- Marcelo Araújo Bormevet, policial federal;
- Reginaldo Vieira de Abreu, coronel.
Crimes imputados
Os sete respondem por:
- Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito;
- Tentativa de golpe de Estado;
- Envolvimento em organização criminosa armada;
- Dano qualificado;
- Deterioração de patrimônio tombado.
A investigação é parte de um conjunto de ações conduzidas pelo STF e pela PGR para apurar os atos golpistas praticados após as eleições de 2022.
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