O governo federal estuda uma alternativa para facilitar o atendimento presencial de aposentados e pensionistas do INSS lesados por descontos indevidos. A possibilidade em análise é utilizar a ampla rede de agências dos Correios como um ponto de apoio para que esses cidadãos possam dar entrada nos pedidos de ressarcimento dos valores descontados irregularmente de seus benefícios.
A medida visa criar um canal físico para aqueles que foram vítimas das fraudes, complementando os meios digitais que serão disponibilizados. Paralelamente, o governo também busca formas de expandir a capacidade de atendimento das próprias agências do INSS, prevendo uma alta demanda de segurados buscando o ressarcimento.
A decisão sobre o formato definitivo da operação deve ser tomada ao longo desta semana. Reuniões estão agendadas com representantes do INSS, dos Correios, do Palácio do Planalto e do Ministério da Previdência Social para definir os detalhes da ação.
Consulta e solicitação
A partir da próxima terça-feira (13), os beneficiários do INSS poderão verificar se houve descontos em seus pagamentos, sejam eles autorizados ou não. Já na quarta-feira (14), o requerimento da devolução dos valores poderá ser feito de forma online, através do aplicativo Meu INSS.
Inclusão digital
O governo reconhece a preocupação com a parcela da população que possui dificuldades de o à internet ou não tem familiaridade com o uso de aplicativos. Para esses casos, o INSS já orienta o contato com a Central de Atendimento 135.
Parceria existente
A utilização das agências dos Correios não seria uma novidade para o INSS, que já possui uma parceria com a estatal para a oferta de outros serviços. Essa colaboração preexistente pode ser expandida para atender a essa nova demanda emergencial de ressarcimento.
Em 2024, INSS e Correios ampliaram uma cooperação que permite aos segurados solicitar o benefício por incapacidade temporária (Atestmed) em cerca de 2,6 mil agências próprias dos Correios em todo o país. Essa estrutura capilarizada pode ser crucial para descentralizar o atendimento do INSS, especialmente em localidades mais remotas e com menor o a serviços digitais e governamentais.
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