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Decisão

Justiça acata recurso do MPAM e mantém prisões de líderes do massacre no Compaj

Decisão revoga liberdade concedida a Janes Cruz, Adailton Farias e Almir Teles, apontados como líderes da chacina de 2017 em presídios de Manaus

Imagem mostra o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), onde ocorreu o massacre de 2017
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Ministério Público do Amazonas (MPAM) conseguiu, neste domingo (19), uma decisão favorável da Justiça que restabelece a prisão preventiva de três acusados de liderar o massacre de 2017 no sistema prisional do Estado.

A medida atinge Janes Nascimento Cruz (“Caroço”), Adailton Farias da Silva e Almir Nobre Teles, apontados como chefes da chacina que deixou 60 mortos no Compaj e na Unidade Prisional do Puraquequara (UPP).

MPAM recorreu após soltura dos acusados

A decisão foi assinada pela desembargadora plantonista Luiza Cristina Nascimento da Costa Marques, após o MP ingressar com medida cautelar criminal. O pedido reverte a liberdade provisória concedida no último plantão de sexta-feira (16).

Os acusados haviam sido liberados por decisão do juiz plantonista da 2ª Vara do Tribunal do Júri, que expediu os alvarás fora do horário forense. Eles estavam entre os 17 presos transferidos para presídios federais após o massacre.

Risco à ordem pública motivou nova prisão

A promotora Laís Rejane de Carvalho Freitas, responsável pelo recurso, destacou que os acusados têm histórico de liderança em facções criminosas e representam risco à segurança pública.

A desembargadora considerou válidos os fundamentos da prisão preventiva e destacou a necessidade de manter a ordem pública e evitar novos crimes. Os mandados já foram expedidos para que os réus continuem sob custódia.

Relembre o caso do massacre no Compaj

Os crimes ocorreram em janeiro de 2017 e entraram para a história como um dos episódios mais sangrentos do sistema penitenciário brasileiro. A chacina, motivada por disputas entre facções, teve repercussão nacional e internacional, evidenciando o colapso do sistema prisional no Amazonas.

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