Dois funcionários da embaixada de Israel foram assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico de Washington, na noite desta quarta-feira (21/5). O crime foi cometido por um homem que gritou “Palestina livre” ao ser detido, segundo informações da polícia local.
Quem eram as vítimas
As vítimas são Yaron Lischinsky, que também tinha nacionalidade alemã, e Sarah Lynn Milgrim. Jovens e noivos, planejavam se casar em breve. O embaixador de Israel nos Estados Unidos, Yechiel Leiter, contou que Yaron havia comprado uma aliança nesta semana para pedi-la em casamento em Jerusalém.
Evento diplomático era o alvo
O ataque ocorreu durante uma recepção organizada pelo American Jewish Committee (AJC), voltada a jovens diplomatas. Segundo o presidente do comitê, Ted Deutch, a tragédia abalou toda a comunidade judaica. “Foi um ato de violência indescritível em frente ao nosso evento”, afirmou.
O embaixador de Israel na ONU, Danny Danon, classificou o crime como terrorismo antissemita. “Ferir diplomatas e a comunidade judaica é cruzar uma linha vermelha”, declarou.
Como aconteceu o ataque
De acordo com a chefe da polícia de Washington, Pamela Smith, o atirador caminhava em frente ao museu quando se aproximou de um grupo e abriu fogo. Yaron e Sarah foram encontrados inconscientes e sem sinais vitais. Apesar da tentativa de reanimação, morreram no local.
O suspeito foi identificado como Elías Rodríguez, de 30 anos, natural de Chicago. Ao ser algemado, gritou “Palestina livre”, segundo os policiais.
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