O Ministério Público do Amazonas (MPAM) obteve duas condenações por crimes contra a vida durante sessões do Tribunal do Júri realizadas nos dias 20 e 22 de maio de 2025, no município de Guajará, interior do Estado.
As ações envolveram casos de tentativa de homicídio e homicídio qualificado, com atuação do promotor de Justiça Ney Costa Alcântara de Oliveira Filho.
“A violência, em qualquer de suas formas, não será tolerada em nossa comarca. Não há espaço para a impunidade quando se trata de crimes contra a vida, especialmente aqueles praticados no âmbito doméstico e familiar”, declarou o promotor.
Tentativa de homicídio contra esposa resulta em 10 anos de prisão
Na primeira sessão, ocorrida na terça-feira (20), o réu foi condenado a 10 anos de reclusão por tentar matar a própria esposa. O júri acatou integralmente a tese do MPAM, que destacou a gravidade do caso e a consistência das provas apresentadas.
A sessão foi presidida pelo juiz David Nicollas Vieira Lins, com defesa conduzida pela defensora pública Karina Maria da Silva.
Homicídio qualificado tem réu condenado por unanimidade
Na quinta-feira (22), o segundo julgamento tratou de um homicídio qualificado, com reconhecimento das agravantes de motivo fútil e impossibilidade de defesa da vítima. Mesmo com a existência de laudo psiquiátrico, o MP demonstrou que o crime foi premeditado e que o acusado tinha plena consciência de seus atos.
O Conselho de Sentença considerou o réu totalmente imputável. A sessão foi conduzida pelo juiz Isídio Lima da Fonseca.
“As decisões do Conselho de Sentença demonstram que nossa sociedade repudia veementemente os atos de violência. A Justiça funcionou, e os responsáveis pagarão pelos seus crimes”, reforçou o promotor Ney Costa.
(*) Com informações da assessoria
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