A partir de 2026, os campeonatos estaduais terão uma redução significativa em suas datas. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu que apenas 11 períodos serão destinados às competições regionais, contra os 16 utilizados em 2025.
A mudança tem o apoio de parte dos clubes, mas foi recebida com resistência por algumas federações, como a Federação Paulista de Futebol (FPF), uma das mais impactadas pela medida.
O novo presidente da CBF, Samir Xaud, liderou as discussões que resultaram na mudança. Clubes como Botafogo, Flamengo, Fluminense e Palmeiras, que disputarão o Mundial de Clubes, apoiaram a decisão e foram alguns dos primeiros a solicitar ajustes no calendário.
“Se Samir Xaud queria dar o tom de mudança em seus primeiros dias na CBF, conseguiu”.
Federações precisarão se adaptar ao novo modelo
A proposta original previa a mudança apenas para os clubes da Série A, mas conversas internas já indicam a possibilidade de extensão também aos clubes da Série B. Com isso, as federações estaduais terão de se adequar a uma nova realidade, mesmo com detalhes ainda em negociação.
Em 2025, embora a CBF tenha reservado 16 datas para os Estaduais, muitas federações ultraaram esse limite. Ao todo, 20 competições regionais terão que cortar datas a partir de 2026.
Veja os campeonatos que ultraaram as 11 datas estabelecidas:
- Maranhense: 18
- Goiano: 17
- Paranaense: 17
- Paulista: 16
- Rondoniense: 16
- Carioca: 15
- Catarinense: 15
- Capixaba: 15
- Sul-Mato-Grossense: 15
- Pernambucano: 14
- Mato-Grossense: 14
- Baiano: 13
- Sergipano: 13
- Paraibano: 13
- Potiguar: 13
- Mineiro: 12
- Gaúcho: 12
- Paraense: 12
- Brasiliense: 12
- Piauiense: 12
Outros quatro campeonatos já estão dentro da nova exigência (Cearense, Roraimense, Acreano e Amazonense), enquanto três competições ainda operam no limite: Tocantinense, Amapaense e Alagoano.
Calendário mais enxuto favorece clubes em torneios internacionais
A mudança é vista por clubes de maior expressão como positiva, já que alivia o calendário e possibilita melhor preparação para competições nacionais e internacionais. A CBF pretende implementar a nova regra com amplo diálogo entre clubes e federações, buscando equilibrar tradição regional com a necessidade de modernização do futebol brasileiro.
(*) Com informações da CNN Brasil
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