O Amazonas realizou a primeira cirurgia cardíaca por telemonitoramento do Brasil. O procedimento pioneiro aconteceu no Hospital Francisca Mendes, Zona Norte de Manaus, referência em cardiologia na Região Norte.
Com apoio da plataforma TAC (Telemonitoramento do Ato Cirúrgico), a equipe local contou com o e remoto de especialistas de São Paulo, por meio de áudio, vídeo e dados em tempo real.
Segundo o governador Wilson Lima, a cirurgia marca um avanço na saúde pública do estado:
“Isso mostra a força do Sistema Único de Saúde, mostra também as possibilidades que temos em parcerias de levar procedimentos complexos para as regiões mais distantes do país, sobretudo aqui no Amazonas. Nós estamos dando mais um o importante na evolução tecnológica e de tudo o que tem disponível nesta governança digital para prestar um atendimento de maior qualidade”, afirmou.
Tecnologia amplia o a cirurgias no Norte
A unidade hospitalar agora faz parte do projeto do Ministério da Saúde com o Hospital do Coração (HCor), via Proadi-SUS, para qualificação profissional e ampliação do o a tratamentos complexos fora dos grandes centros.
Além do governador, também acompanharam o procedimento de forma remota o ministro da Saúde Alexandre Padilha, a coordenadora de Atenção Especializada do MS Carmem Moura, e lideranças do HCor.
Aysha: a primeira paciente do novo marco
A paciente foi Aysha Isadora, de 1 ano e 3 meses, nascida prematura e diagnosticada com cardiopatia congênita. Após internações e acompanhamento contínuo, ela ou pelo procedimento com sucesso.
“Estamos fechando um orifício que só deveria existir durante a gestação. Esse serviço neonatal é um grande desafio”, explicou o cirurgião Dr. Silas Avelar.
Amazonas lidera projeto nacional do HCor
O projeto integra a Rede Nacional de Centros de Atendimento a Cardiopatas Congênitos, conduzido pelo Ministério da Saúde. O Amazonas é o único estado da Região Norte incluído.
“Foram avaliados estrutura, qualificação e gestão. A região Norte precisa de assistência qualificada”, disse Carmem Moura, do MS.
Cerca de 29 mil crianças nascem com cardiopatia congênita por ano no Brasil, e 80% precisam de cirurgia, muitas ainda no primeiro ano de vida.
Investimentos em estrutura e tecnologia
Para realizar a cirurgia com segurança, o hospital recebeu:
- Câmeras e microfones de alta resolução
- Equipamentos de ressonância magnética cardíaca
- Aparelho de hemodinâmica para angioplastia e cateterismo
- Reforma geral da estrutura com conclusão prevista para 2026
Desde 2019, os investimentos ajudaram a zerar a fila de 250 crianças que aguardavam cirurgia, ampliando o atendimento a outros estados.
(*) Com informações da assessoria
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