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Nova Alíquota

Reforma tributária pode elevar preço de agens aéreas

Nova alíquota de 26,5% para o setor aéreo pode reduzir demanda e impactar turismo, segundo a Associação Internacional de Transporte Aéreo

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) prevê que a reforma tributária no Brasil pode causar aumento no preço das agens e redução significativa na demanda por voos. A entidade estima que a nova alíquota de Imposto sobre Valor Agregado (IVA), estimada em 26,5%, deve provocar uma retração de até 30% na demanda aérea.

Preço médio das agens pode subir até 23%

Com a nova alíquota, a expectativa da Iata é de que o preço médio das agens domésticas aumente de US$ 130 (R$ 744,85) para US$ 160 (R$ 916,74). Já as agens internacionais podem ar de US$ 740 (R$ 4.239,90) para US$ 935 (R$ 5.357,18).

Segundo a Iata, esse reajuste deve causar impactos bilionários no setor de turismo e comprometer a conectividade regional, essencial para a integração de mercados e o o de comunidades remotas.

Propostas legislativas preocupam setor aéreo

Além da reforma, a Iata critica a “enxurrada de propostas legislativas que alegam proteger os consumidores na América Latina, mas não se alinham aos padrões globais”. A entidade aponta que essas iniciativas acabam elevando custos operacionais, reduzindo a conectividade e frustrando os ageiros, em vez de promover melhorias sustentáveis no setor.

Apesar de desafios, setor aéreo mostra crescimento

Mesmo diante do cenário desafiador, o setor aéreo na América Latina tem apresentado resultados positivos. Em abril de 2025, a demanda por transporte aéreo, medida por ageiros-quilômetro transportados pagos (RPK), cresceu 10,9% na região em comparação com o mesmo mês de 2024.

Na comparação com abril de 2019, antes da pandemia, o aumento foi de 16,2%. O desempenho da América Latina ficou acima da média global, que registrou alta de 8% em relação ao ano anterior e 9,2% frente a 2019.

Na América do Norte, os números foram mais modestos, com crescimento de 1,6% ano contra ano e 8,7% em relação ao período pré-pandemia.

*Com informações da CNN

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