Autazes (AM) – O prefeito de Autazes, Thomé Neto (PP), comunicou, por meio das suas redes sociais, nessa terça-feira (3), que ele se afastará temporariamente do cargo por questões de saúde. O chefe do Executivo municipal não detalhou sobre qual problema se tratava.
Segundo o texto, o afastamento terá duração de duas semanas, conforme orientação médica, e o motivo exato ainda será esclarecido em um pronunciamento futuro.
“Em breve, farei um pronunciamento pessoal explicando melhor o que está acontecendo. E, com a graça de Deus, logo estarei de volta, 100%, pronto para continuar dando o meu melhor por Autazes, como Sentinela do nosso povo”, escreveu o prefeito.
Com o afastamento, o comando da prefeitura ficará nas mãos do vice-prefeito, Marcley Araújo (Podemos).
Mas o que chama atenção é que esse afastamento das atividades ocorre após a divulgação de um contrato milionário da prefeitura com a empresa Selenetur Agência de Viagens e Turismo Ltda., responsável por oferecer serviços de logística ao município.
O contrato firmado em mais de R$ 7 milhões para fretamento de aeronaves, locação de veículos e embarcações, aquisição de agens aéreas e hospedagens, que segundo a prefeitura servirá para atender demandas da istração municipal, não agradou à população.
Apesar da repercussão negativa, a Prefeitura de Autazes ainda não se pronunciou sobre o contrato milionário nem sobre o fato de o afastamento do prefeito ter ocorrido logo após a divulgação da contratação.
eio por Brasília
Thomé Neto esteve recentemente em Brasília, na Marcha dos Prefeitos, e conseguiu angariar recursos federais para o município, principalmente para a pasta da Infraestrutura. Durante a viagem, ele se reuniu com integrantes da bancada amazonense, como o senador Omar Aziz (PSD) e o deputado federal Átila Lins (PSD).
Ao lado do vice-prefeito e de vereadores de Autazes, Thomé também participou de uma reunião com o ministro interino da Saúde para tratar dos entraves burocráticos que impediam o avanço das obras do hospital municipal.
Conforme divulgado, o Ministério autorizou a continuidade do projeto, que prevê um investimento total de R$ 20 milhões. A liberação da primeira parcela, no valor aproximado de R$ 1,7 milhão, já foi assegurada. Veja a publicação abaixo.
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