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Resgate de refugiados

Barco ativista resgata migrantes perto de Creta a caminho de Gaza

Veleiro “Madleen” mudou rota após pedido de socorro e salvou refugiados no Mediterrâneo

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O Madleen resgatou quatro sudaneses que haviam pulado na água e os trouxe a bordo - Foto: Reprodução

Um barco fretado por uma coalizão de ativistas para entregar ajuda humanitária à Faixa de Gaza resgatou um grupo de migrantes perto da ilha de Creta, afirmou um grupo de apoio nesta sexta-feira (6) na Grécia.

O veleiro “Madleen”, fretado pela Freedom Flotilla, informou ter recebido um sinal de socorro de um navio no Mediterrâneo, levando-o a mudar sua rota na costa de Creta.

O “Madleen” com “uma tripulação de 12 ativistas pacíficos” seguia para Gaza “com o objetivo de contornar o bloqueio à Palestina pelo Estado de Israel”, afirmou o grupo March to Gaza Greece em nota.

“Ao chegar, descobriu que o barco estava afundando com aproximadamente 30 a 35 pessoas a bordo”.

Nesse momento, a embarcação dos ativistas foi abordada por um barco que inicialmente se identificou como egípcio.

“Os ativistas a bordo do Madleen rapidamente perceberam que se tratava de uma identidade falsa e que o barco era, na verdade, da Guarda Costeira da Líbia”, disse o grupo.

“A Líbia não é considerada um país seguro e, por esse motivo, alguns refugiados pularam no mar para evitar serem devolvidos”, acrescentou.

O Madleen resgatou quatro sudaneses que haviam pulado na água e os trouxe a bordo.

Após várias horas de pedidos de ajuda, um navio da Frontex, a agência europeia de fronteiras, finalmente os resgatou, segundo o grupo.

O Madleen zarpou no domingo de Sicília, na Itália, com destino à Faixa de Gaza. A tripulação inclui a ativista ambiental sueca Greta Thunberg, segundo a Aliança Verde-Esquerda, grupo político italiano que apoiou a missão.

A Freedom Flotilla, fundada em 2010, é um movimento internacional não violento de solidariedade aos palestinos, com dimensão humanitária e de reação política contra o bloqueio de Gaza.

Israel enfrenta crescentes críticas internacionais pela terrível situação humanitária no território palestino.

As Nações Unidas alertaram em maio que toda a população de Gaza corre o risco de fome.

* Com informações do Jornal de Brasília

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